quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Insônia


E naquele quarto, além do colchão áspero, eu esperava o sono que não chegava.
A chuva batia nas janelas delícadas do apartamento e faziam um barulho assustador.
O alívio não vinha e eu não me sentia livre.
Começava a lembrar com cuidado das chances perdidas e tentava organizar na minha cabeça os fatos, que por medo, não concretizei.
Lembrava do ontem e da metamórfose que havia acontecido com o meu "sou" de uns tempos pra cá.
Pensei no rumo, no abismo, no amor e sequer bateu alguma esperança da minha realidade.
Certamente o que me fazia viver naquele instante, era a certeza de que o dia seguinte estava por vir.

Um comentário:

Soso Paskin disse...

gostei dos erros e enfase e do contexto mal formulado (nao e critica ruim, e realmente verdade).
QUano a;guem tem um dom, tudo fica bonito, so basta pensar e fazer ou seja, pensar e escrever. Parabens, escritora, seus texts me atraem. isso e raro.
Certamente o que me fazia viver naquele instante, era a certeza de que o dia seguinte estava por vir.