terça-feira, 28 de outubro de 2008

O que a gente pede é democracia e nariz de palhaço!

Participe nessa sexta-feira, do "PROTESTO PRÓ-MORALIZAÇÃO DEMOCRÁTICA NAS ELEIÇÕES"
Não fique parado, faça alguma coisa, use sua voz, pernas e cabeça!
Queremos um Rio mais justo, chega de palhaçada!
Eu, como uma menina de 15 anos, não tenho direito de votar, mas luto pela justiça do jeito que me é possível, faça isso também, não deixe a corrupção tomar conta, mais uma vez.
Vá às ruas protestar e exercer seu direito, mas sejamos pacíficos e transformemos isso, em um dia histórico, misturado com muito respeito e sem nenhum tipo de violência, já bastam todas as tragédias que acontecem por aí!
NÃO FIQUE FORA DESSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

"Queremos deixar bem claro que nosso movimento é PACÍFICO, DEMOCRÁTICO, APARTIDÁRIO e ESPONTÂNEO.A CONCENTRAÇÃO DA PASSEATA COMEÇARÁ AS 12 HORAS, DO DIA 31/10(SEXTA FEIRA), EM FRENTE À CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES E SAIRÁ EM TORNO DAS 13 HORAS RUMO AO TRE, SEGUINDO PELA TREZE DE MAIO ATÉ A AV. RIO BRANCO, DE ONDE SEGUIREMOS NA PRESIDENTE WILSON ATÉ O TRE. PEDIMOS QUE NÃO LEVEM BANDEIRAS, CAMISAS OU ADESIVOS DE PARTIDOS, TIMES DE FUTEBOL, GRUPOS RELIGIOSOS. SERÁ ÓTIMO QUE LEVEM BANDEIRAS DO RIO DE JANEIRO, BANDEIRAS DO BRASIL, NARIZES DE PALHAÇO E QUALQUER MANIFESTAÇÃO PACÍFICA E IMPARCIAL CONTRA O OCORRIDO."

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Palavras em uma folha de papel.


Desespero por trás dos sorrisos.
Promessas de quem um dia se amou.
Procurando felicidade em ninguém.
Descobre que além do infinito.
Se quer existe memória.
O que você planta é o que te alimenta.
Demagogia.
Covardia de quem o despreza.

domingo, 26 de outubro de 2008

Minha timidez.


As palavras, ás vezes somem e distraída, caio novamente nos pensamentos, talvez seja para disfarçar a verdadeira solidão.
Eu perco a conta de quantas vezes me distaíram e eu pacientemente justificava o porque dos rastros, em passos vagarosos.
Imóvel, com olhar no horizonte, prolongava a estadia em outras distrações.
Meu corpo, ardia só de lembrar as inúmeras vezes que me fizeram perder-me através da timidez, que insistia em aparecer nas horas erradas, quase sempre.
E quando eu o vejo, perco a fala, e o que antes era felicidade, se transforma em calafrios.


sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Quando bate o arrependimento...


E a vida vai passando e junto com tudo isso, você aprende muita coisa.
Ás vezes as coisas podem estar confusas, cinzas, sem propósito.
Mas aí vc abre os olhos e enxerga um caminho novo, de aventuras e riscos (que dependendo do contexto, podem ser muito proveitosos)
Não que a partir de agora meus planos e pensamentos mudaram totalmente, mas ás vezes, algumas palavras sábias, me fazem ver mais a frente e entender que nem tudo é como a gente quer, então, temos que ir por outros caminhos, aproveitar a vida sem medo do depois, deixar rolar, não se preocupar com o que os outros pensam ou não.
Meu humor é inconstante, mutável, eu finjo bem, por dentro, eu posso estar lá embaixo, mas, eu só deixo meus sentimentos verdadeiros aparecerem pra quem eu gosto e confio, pra quem com certeza vai me apoiar, independente da minha decisão.
Não julgo as pessoas antes de conhecê-las, até porque, ás vezes, eu posso me decepcionar muito, como muitas vezes já aconteceu.
Queria ser livre por um momento, fazer as coisas sem pensar e não me arrepender depois.
Quer dizer, eu sou livre pra fazer o que quiser, nada me impede, mas no final, querendo ou não, posso sofrer severas conseqüencias.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Insônia


E naquele quarto, além do colchão áspero, eu esperava o sono que não chegava.
A chuva batia nas janelas delícadas do apartamento e faziam um barulho assustador.
O alívio não vinha e eu não me sentia livre.
Começava a lembrar com cuidado das chances perdidas e tentava organizar na minha cabeça os fatos, que por medo, não concretizei.
Lembrava do ontem e da metamórfose que havia acontecido com o meu "sou" de uns tempos pra cá.
Pensei no rumo, no abismo, no amor e sequer bateu alguma esperança da minha realidade.
Certamente o que me fazia viver naquele instante, era a certeza de que o dia seguinte estava por vir.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Como se fosse fácil.

Mundo distintos, palavras opostas.
Rostos desconhecidos, corpos dançantes.
Se entrelaçam no ritmo do mar.
Que avança em direção a areia.
Beijos roubados, corações partidos.
Pés descalços, batidas num só compasso.
A felicidade da alegria instantânea.
O medo de ser só mais um.
O orgulho decandente por trás de olhares curiosos.
Cabelo ao vento, lábios se tocam.
Sútil arrependimento, vozes doces.
Grandes gestos desmerecidos.
Letras, canções.
Amor, alma e dias de ilusão.
Não deixe que nada te atrapalhe.
VIVA!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Mente confusa.


Tá, talvez ninguém entenda o que eu quero dizer.
Não é apenas questão de sorte, é abrir os olhos para um outro mundo.
Explicar o que ninguém consegue entender, talvez seja a missão mais difícil de alguém conseguir completar.
Um sentimento sem nome, já senti antes, tentei descobrir o que era, mas não dá, é algo que prende e sufoca.
É mais ou menos como se você quisesse algo e não conseguisse, como você perdesse o rumo do seu objetivo.
Como se você tivesse traçado as linhas de maneira errada, mas de um jeito certo, apesar de serem sinônimos.

Frases feitas dá quase o mesmo sentido de vida traçada. Vida mónotona, sem emoção, tem momentos em que viver sem emoções radicais demais, é bom.
Afinal, ninguém gosta de se sentir preso, sem direito de respirar lá fora.
Os momentos são delicados, muitas vezem sentimos desconfiança e quanto mais eu vivo, mais eu vejo que não há limites para os dias.
Cada dia é um dia. Se hoje foi ruim, não significa que amanhã vai ser pior. Pelo contrário, você tem que passar por obstáculos para obter seu equilíbrio.

Não, não quero que tudo aquilo volte de novo. Sofrer não leva a nada, é uma experiência ruim e que te invade sem pedir, sem direito de resposta.
Quem sou eu pra dar conselhos a alguém?

Queria acreditar mais em mim, e pensar no que eu posso ser e conseguir.É estranho quando você por um momento volta ao que era antes, para pra pensar, e vê que tudo ao seu redor pode ser simplismente superficial.
Que as loucuras de Sexta feira a noite cansaram, que você quer ter alguém pra compartilhar seus medos bobos e assistir um bom filme na poltrona do cinema.
Mas logo eu abro os olhos e vejo que esse não é meu mundo. Fico decepcionada que para conseguir o que eu quero tenha que tentar mudar.
Eu sei, eu sei que tenho que ser quem eu realmente sou. Mas é difícil ao ver tudo mudar, manter o equilíbrio, sem equivocar o que já foi deixado pra trás um dia.
E antes, era só mais alguém mas agora sei lá, se transformou em tudo pra mim.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Talvez um dia volte



Quando era tudo felicidade, os sorrisos automáticos e o medo de perder não existia.
Foi em um dia, sem previsões mas talvez destino.
Me falou de suas histórias, morros, papéis e eu fiquei com aquilo na cabeça, não me lembro direito como tudo aprofundou.
A memória me falha, talvez pelo tropeços não tão atrapalhados que eu provei.
O gosto doce daquela noite e a cor escura onde os olhos não enxergavam direito o que estava por vir.
Me inspirei em alguns versos e me pendurei no vento que assoprava, com o clichê de um dia sem chuva.
E a partir dali, era tudo instante e se transformava em desgosto.
Talvez pela parte que feriu, eu não queira ver mais o sangue, que escorrendo, viu brilhar mais que a onda.
E que talvez fosse só impressão, de que tudo era unânime por parte da metade.
A metade do bolo que não lhe foi dada, pra mim, foi o melhor pedaço.

sábado, 18 de outubro de 2008

...



Abro a porta da minha casa, chamo o elevador, chego na portaria que por sinal está em obras, cumprimento o porteiro:
- Bom dia!
Ando em direção á praia, o céu estava um pouco nublado, atravesso a rua, passo pela ciclovia.
Chego no quiosque, peço uma água de coco, na rua não tem quase ninguém, o vendedor reclama da venda baixa que está fazendo por esses dias, que só chove.
Bebo toda a minha água de coco, não sobra uma só gota, estava deliciosa! Penso em pedir pra abrir e comer a carne que tem dentro, mas logo lembro de suas enormes calorias e desisto na mesma hora.
Pego uns trocados no bolso e pago ao moço.
Ando mais um pouco, vejo um casal de velhinhos andando abraçadinhos e sorrio. Eles sorriem de volta pra mim.
Olho pro mar, as ondas estão violentas e vou caminhando cada vez mais em direção a ele.
Cato umas conchas que estão por ali, sento na areia e as jogo em direção á agua, o som delas batendo no mar, me dá uma paz.
Eu fecho olhos, abro e vejo o céu.
Começo a sentir umas gotas de chuva pingando em mim, fico com preguiça de levantar e resolvo ficar por ali mesmo.
As gotas são refrescantes, o clima me faz deitar na areia, ouço um barulho irritante, como um apito, lembro que esqueci de botar meu celular pra carregar, provavelmente ele estava fazendo esse barulho porque acabará de perder sua ultima energia e havia desligado. Mas não preocupo com isso.
Fico por lá por mais algumas horas, espero a chuva passar.
Finalmente a ultima gota de chuva que havia de cair, cai e a chuva passa.
Me levanto com preguiça, me estico, verifico se minha carteira e meu celular estão no bolso.
Não tenho noção da hora, vou andando em direção á calçada, limpo a areia que ficou grudada no meu pé.
A rua estava mais deserta ainda.
Atravesso o asfalto, chego no meu prédio, entro na portaria e comprimento o zelador:
-Boa noite!
.....Ah, DOCE SOLIDÃO!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Revolta!

Revolta!
É o sentimento predominante no momento.
Acabo de saber da notícia, do que amor é capaz?
Amor não, a loucura, mas não a loucura boa, mas insanidade dos malucos, os malucos de verdade. Aqueles que são capazes de qualquer coisa pra curar a própia dor, e transforma o sentimento em raiva.
Estava tentando ao máximo ficar longe dos telejornais e saber notícias de mais um caso, acho que não só eu, mas como todo mundo, achava que dali nada ia acontecer, era só mais uma história de paixão adolescente...
Havia acabo de sentar na mesa de jantar e ouço aquela musica do plantão da globo, fico alerta e olho para televisão, Fátima Bernardes aparece, "tragédia" a primeira palavra que eu ouço da boca dela, aperto os olhos e aguço os ouvidos, não estava acreditando que o final havia sido daquela forma.
E agora eu me pergunto, até onde? E o por que de tudo isso.
Não tem explicação plausível, as pessoas estão esquecendo qual o significado verdadeiro da palavra "amor" estão substituíndo por "paixão doentia".
O mundo tá cada vez mais doente, cada vez mais pessoas em clínicas e consultórios pra se curar das dores, não das dores físicas mas psicológicas. As dores do amor incopreendido na maioria das vezes.
Pra mim o amor era fazer de tudo para pessoa estar bem, mesmo ela não estando mais ao seu lado, é se arriscar por ela e ficar preocupada, mesmo se for por um corte pequenino, é não querer ver o outro sofrer e tentar fazer de tudo para continuar amigo, mesmo depois do amor acabar!
É, eu acho que ninguém nunca vai entender a cabeça dos doentes sem coração.
Pode parecer clichê, mas não tem frase melhor pra acabar: "All You Need is Love, love, love"

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Sobre os filmes de Chaplin.


Estava eu, deitada em um Domingo á tarde, chuvoso, sem absolutamente nada pra fazer...Eis que eu olho para uma caixa no meio da bagunça do meu quarto, ela era de papelão e havia o slogan do "Jornal do Brasil" no verso, com enorme preguiça, me estico de um lado da cama á outro, e com a pontinha dos dedos alcanço a caixa mistériosa.
Abro-a e me deparo com várias fitas vhs, com a imagem de Charlie Chaplin na lateral e no minuto seguinte me lembro do dia em que peguei-as num armário na casa da minha vó.
Também me recordei da emoção que senti ao ver 'O garoto' aquele "simples" filme preto e branco, sem nenhuma fala se quer, quando eu não tinha nem completado 8 anos, me fez chorar lágrimas verdadeiras, como nenhum outro filme antes havia feito. Sorri.
Por sorte e graças ao meu gosto de guardar 'velharias' (aliás,alguém disposto a vender uma vitrola? Seria MUITO bem vinda) no meio do dvd e o aparelho da net , lá estava ele, o meu velho e amado video cassete.
Sem pensar duas vezes, coloquei o filme, não me lembrava direito como se mexia naquilo, lembrei-me que tinha que rebobinar a fita, dei stop e fiquei esperando a fita voltar atééé o início, finalmente, play.
Começa o filme, meus olhos não desgrudavam da tela, o humor inteligente misturado com a emoção...Fiquei lá, por exatamente 55 minutos, sem me mover,extasiada pelas cenas.
E num piscar de olhos : Fim.
O filme foi tão bom que nem vi as horas passando...Ainda não estava satisfeita, e logo fui colocando o segundo filme: "Luzes da Cidade", belíssimo!
E em seqüencia vi o Grande Ditador, gênial! O discurso que Chaplin faz na ultima cena, é algo que não tem explicação, é simplesmente maravilhoso!
Minha tarde de Domingo não poderia ter sido mais agradável.
E vou logo avisando que a caixa já entrou pra minha estante de antiguidades preciosas e mesmo que achem "velho da minha parte" vou fazer de tudo para conserva-la, o mais tempo possível!

Tudo que vai.



O valor das pequenas coisas, as sobras no prato, o canto da cama onde você dorme, seu perfume e aquela sanduiche que só você sabe fazer.
Os seus segredos, seus traumas, frustrações.
A viagem daquelas férias de verão, aquele aperto no coração que só você sabe o motivo.
O seu amor platônico, seus dilemas nunca compartilhados e aquela rede onde você se deita nas tardes nubladas.
A cor de esmalte que você usa, seu cantinho predileto, sua canção favorita e seu livro de cabeceira.
O seu amor por coisas que só você dá valor, seus motivos, seus rancores e sua mágoas.
Os seus amigos, os que você realmente se importa. A sua família e abraços.
Além da sua memória, onde tudo isso vai ficar?

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Por trás dos sorriso.

Você já sentiu amor? E paixão?
Você já se sentiu pequenina perto de alguém?
Sua respiração já parou só de lembrar do cheiro magnifico de uma tal pessoa?
E arrepio? Já sentiu? O arrepio de sentir o abraço não tão demorado quanto você gostaria...
E o desprezo? como fica?
Não era o que você imaginava ser, toda a imagem da perfeição desaparece e cada vez mais, a mão que os unia vão se afastando.
E as palavras das vozes delicadas, desaparecem e não chegam aos ouvidos que ansiosos, esperam um aviso de que tudo se acabou.
E quando acaba? Como fica? O que sobra?
As lembranças doces daquele dia, onde tudo era perfeito?
Ou a raiva da traição oculta?
E o tempo que cura? Será que é cura mesmo?
O arrependimento de não ter colocado pra fora tudo o que queria, de não ter realmente demonstrado quem você é, de parecer ridícula tentando ser forte e fingindo que nada aconteceu.
E quando os olhares, na rua, se cruzarem novamente?
Sorrisos sem calor, sem emoção, como se nada tivesse acontecido algum dia, naquela mesma tarde perfeita, do mês anterior, onde os mesmo lábios que agora sorriem forçadamente, se tocavam com o mais sincero dos sentimentos.