quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

E que se fosse a ultima no primeiro de cada mês e como desgosto oposto em sua voz.
Sorri, ludibria não a ponto de entontecer.


Do violão ao violino
Perdoa esse improviso.
Jardim botânico, te quero em pura carne.
Sinto as gotas e em sua face mal lavada me vejo.
E que mesmo com toda lama me leve para passear entre tuas curvas.


Os olhos ardem sem cansaço, e como samba me proteja

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Para tudo que se há, pode ter algum jeito de voltar.
Para tudo que se tem, há de certa forma desdém.
Para tudo que se vê, não é preciso estar lá para crê
Para tudo que se ama, algum dia se derrama.
Para tudo que se almeja, pode ter companhia de uma boa cerveja.
(...)
Para tudo que se é, é e ponto.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Te trago e por te trazer-prazer- te jogo fora.
Te trago e esfumaço, piso e deixo no asfalto.
Te trago e levo, te sugo, te pego.

Carnabalismo

O movimento do copo sendo levado
até a boca tua.
A gota que fica entre o lábio superior e seu irmão*,
o mesmo que faz você fechar e ficar muda.

Seus dedos ajeitando o óculos com ternura
e os olhos de um brilho irradiante
através apenas da lentes escuras,
pois no céu faz sol.

O colorido das buchechas as quais
se movimentam e enrugam
com um sorriso seu.

E por entre ele, estão os dentes
da arcada mais linda que eu já vi.
Que morde as extremidades do dedos
quando há algum motivo que ainda está por vir.

*lábio inferior