domingo, 7 de junho de 2009

Ao menos que seja cedo.

Se a cada passo que a gente desse, aprendessemos alguma coisa, não errariamos mais, mas qual seria a graça se fosse tudo perfeito?
Claro, não se esforçar para acertar também não é coisa que se deva levar com você.
Mas quando olho nos teus olhos, tento ao máximo ver, que estou ficando mais forte e que os sentimentos anteriores não me atingem com tanta potência.
E se as palavras saíssem do jeito que eu gostaria, pensaria em te dizer alguma coisa. Mas na hora que tento, não vejo caminho para chegar aos seu coração.
Não da para saber o que se passa no seu mundo, um mundo só seu. Eu também tenho um mundo só meu, mas que deixo aberto para as pessoas entrarem e me conhecerem melhor, talvez não do jeito que eu realmente sou, mas do jeito que eu gostaria de ser.
E se quer me confundir, que me confuda com os atos e não com as palavras, porque palavras são racionais, sentimentos não. E a partir do momento que o impulso faz alguma coisa, significa que há algo escondido por trás de seu sorriso.
E apesar de saber a verdade, fingimos não lembrar. Mas no fundo você sabe, mas não tem certeza se ainda existe alguma coisa do que falei em outro momento. A duvida também é boa, causa expectativa. Mas a expectativa pode ser ruim, se não corresponder com o que você esperava...
A unica coisa que peço, é para não me deixar confusa assim, porque isso dói depois de um tempo.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Quero sair daqui, mas ao mesmo tempo quero ficar. Ouvir aquele som, que eu não sei explicar por meios. É como uma comédia-trágica, onde tudo dá errado e chega a ser engraçado. Como nos filmes de Chaplin. Levo com um grande aprendizado. Mas é a melhor coisa a se fazer hoje em dia mesmo, ou leva na brincadeira ou finge não lembrar que existe. O som do saxo, saxofone. A alegria de relembrar minhas tardes de sábado em show de jazz, na companhia de capuccinos e bons livros. E do depois, que é melhor não comentar, mas eu era feliz. Apesar da alegria ser tanta em curto espaço de tempo, quando vinha a tristeza, parecia que não ia ter fim. Hoje em dia, consegui o equilíbrio entre isso, aprendi até onde pode ir o exagero, principalmente a dosar a loucura e a presença.

Do que é feito?


Penso num jardim gigante com uma pequena casa ao final do caminho, feito por pedras de mármore, nos fazendo pegar o sentido mais longo e bonito até a moradia.
A grama tem aspecto saudável, e bem verde, verde molhado. No caminho, há algumas laranjeiras, as frutas estão no ápice, completamente maduras e prontinhas para serem devoradas. Do lado, há uma cesta, feita de palha, com objetivo de armazenar as frutas ali colhidas. Num instante a cesta fica cheia, sem espaço. Todas as laranjas da árvore couberam perfeitamente, nenhuma caiu no chão, as que continuaram no topo, ficaram ali estratégicamente posicionadas para serem colhidas mais tarde.
Duas borboletas azuis e amarelas aparecem, pousam nas flores, se camuflam e por ali ficam algum tempo, até saírem voando novamente em direção ao bosque nas laterais...Qual o sentido da vida?
Ainda bem que há desvios para não morrermos de monotônia.