domingo, 26 de abril de 2009

Faz um tempo

Até passa pela sua cabeça, mas você não sente de verdade. Não nos minímos detalhes, mas você sabe, sabe sim, mas não muito bem.
Talvez não queira crer na verdade de que os lados se confundem nesse jogo sem competição, nem pressa na chegada.
Sorrir não basta, já faz parte dos meus planos, mesmo que indiretamente.
As novidades são sempre as mesmas, mas me encanta, assim como tudo o que não faz sentido.
A visão não é a mesma pelos sentidos opostos. Não é confuso, é simples, mas não pode ser contado assim...Abertamente, para todo mundo que passa.
Sonho, imagino, mas não consigo sentir.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O que era

Jogados pelos cantos, eles só pensavam em ir pra casa, mas não tinham força suficiente pra isso, a noite passada trouxerá consequencias pesadas para seus corpos, agora fracos.
Psicológicamente, não pensavam muito, os erros não pesavam em suas conciências, muito menos nos sentimentos, que quase não existiam.
Os atos eram premeditados, completamente previsíveis de suas certezas e teorias nada convincentes.
Eu olhava os rostos com aspectos extremamentes abandonados de uma jovialidade conturbada e ao mesmo tempo libertadora.
No meio disso tudo, sentia-me como se estivesse em uma parede de vidro, olhando e observando tudo com extrema atenção: os outros podiam me ver, mas não me ouvir, muito menos sentir minha presença.
Eu me importei com eles naquele momento, pensei que alguma ligação daquelas poderia ser verdadeira em relação a mim, mas me decepcionei e muito. Hoje em dia, nada mais é como era antes, houve o abandono por parte de todos, hoje em dia, é só lembrança dos momentos e as sequelas que ficaram daquela época sem nome, mas muita intensidade, muita mesmo.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Sobre conhecer quem sou eu.


Estou constantemente em uma busca incasável por quem sou eu.
Poderia chamar de auto-conhecimento, mas pecaria, porque cada vez mais, ao tentar me conhecer, me conheço menos.
É difícil e desgastante, são muitas fases, muitos altos e baixos, muitas alegrias e tristezas repentinas, o mar nunca tá calmo, mas sim cheio de ondas, que levam e trazem minhas mágoas num piscar de olhos.

A solidão volta e mesmo tendo companhia ao meu redor, me sinto sozinha.
Muitas vezes não ajo de acordo com meu conhecimento, me antecipo e meu impulso me leva aos caminhos errados.
Ser igualmente diferente com cada pessoa, é típico. Nunca sou o mesmo alguém. Vai ver que é por isso essa confusão. Não sei se interpreto um personagem involuntáriamente, mas uma coisa eu tenho certeza, você nunca realmente me conhecerá, porque nem eu, sei realmente quem eu sou.