quinta-feira, 12 de agosto de 2010

É leve como a pluma que caída no chão, ao vir um vento, voa novamente. E vai lentamente como se não tivesse hora pra chegar, nem ao menos um lugar.
Às vezes penso que queria ser ela, tão sensível a qualquer movimento, seja ele brusco ou não.
Em outras horas, a olho simplesmente com pura pena; não ter um caminhado planejado a seguir, me faria enlouquecer. Gosto muito da liberdade, mas não de tanta ao ponto de nem ao menos saber quem eu sou.
Quando vejo em seus olhos de jabuticaba a escuridão, me arrepio toda e não consigo pensar em outra coisa. Depois me deparo com a claridade da sua pele, branca como leite, pálida como seu sorriso e logo me acalmo.
Seu destino eu não sei, seu nome muito menos, prefiro chama-la carinhosamente de vida, doce vida.
-Venha vida, lenta ou rápida, vem vida, quero vive-la!
E de tão assanhada que é , inventou até seu própio verbo.

Nenhum comentário: