sábado, 28 de março de 2009

Me confundo na lucidez.

Dos dedos que tocam aos lábios desunidos.
Dos sorrisos que se apegam, as palavras não ouvidas.
Se soubesse do que digo, pouco saberia se expressar.
Mas é apenas vício de te querer.
Me diga e anseie por minha volta, estarei feliz.
Esqueça o que sabe sobre mim. E assim continuarei a te esperar.
Quem sabe um dia, de uma tarde inconstante possa te ver, sem sentir.
Belos e malditos, mal quero saber de ti.


Fale baixo.
O mais baixo que puder.
Susurre.
O mais suave que puder.
Se cale.
Por mais tempo que puder.
Me abraçe.
O mais forte que puder.
Se apegue.
Quanto menos puder.


Não queira me agradar. Me apego fácil, tão facilmente que chega a ser sem pudor.
Não sorria, me encanto tão fácilmente que é de se assustar.
Não chegue perto, sou tão sensível ao toque, que enlouqueço.
Me ame que não será correspondido.

2 comentários:

Juliana disse...

"Não queira me agradar. Me apego fácil, tão facilmente que chega a ser sem pudor.
Não sorria, me encanto tão fácilmente que é de se assustar.
Não chegue perto, sou tão sensível ao toque, que enlouqueço.
Me ame que não será correspondido."

Muito bom isso, adorei!

Soso Paskin disse...

eu sou assim